Desde que entrou a nova chefia do ISCED-Benguela que o DAC (Departamento de Assuntos Académicos) não faz nada - bom, nada do que lhe compete.
Em Fevereiro obrigaram os professores a passarem as notas das pautas para os livros; agora requisitaram todas as secretárias de todos os departamentos sob argumento de que o DAC tem muito serviço. Os departamentos ficaram sem secretárias, com os chefes de departamento a fazerem o papel delas, e o DAC, mesmo assim, manda os alunos irem aos departamentos resolver problemas que devem ser resolvidos no DAC.
A atual direção do ISCED, sem dúvida, está completamente desorientada. Próprio de quem não estava preparado para assumir responsabilidades destas e, tendo assumido, pensou logo em tramar colegas, travar a progressão científica dos colegas, fazer entrar alunos e fazê-los passar de ano sem condições para isso (a troco, naturalmente, de alguma coisa), criar benesses próprias, cortar qualquer intercâmbio com o exterior sob alegação de que não há dinheiro, ou de que os professores não devem sair em tempo de aulas... um longo etc.
A instabilidade no ISCED continua, portanto. Essa instituição é o grande problema da Universidade Katyavala Bwila. E, curiosamente, todas as últimas direções do ISCED-Benguela têm algo em comum: elementos que fizeram parte das chefias desde que o Dr. Kalelessa tomou conta da instituição. Pelos vistos, os reitores que vieram de Luanda ainda não perceberam a importância deste traço comum. Seria conveniente reunirem-se com antigos dirigentes do ISCED-Benguela, anteriores aos mandatos do Dr. Kalelessa, para se aconselharem com eles sobre o caminho a seguir.