Manifestar-se contra o Governo ou as instituições é atentar contra o país?
Manifestar-se é contra ou a favor. Atentar é sempre contra. Manifestar-se é dar a conhecer uma vontade, um sentimento, um acordo ou desacordo. Atentar é tentar destruir.
Nada de confusões.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
prudente
A reação de Alcides Sakala à acusação de que a UNITA estava a organizar a manifestação de dia 7.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
trabalho docente
O ISCED-Benguela deu mais uma prova de superioridade académica: nesta altura, em que os docentes deviam estar a avançar nas investigações e na atualização de conhecimentos para preparação do ano letivo que se aproxima, foram 'requisitados' para lançar as notas nos livros de termos porque os serviços que deviam fazê-lo... andam muito ocupados. É, sem dúvida, um estímulo para os docentes, que certamente vão pôr os funcionários a dar aulas por estarem ocupados (os professores) a preencher livros de termos.
regionalismos
O PRS, na Assembleia Nacional, falou da repressão na Lunda. Mas, estranhamente, em vez de o fazer em nome da liberdade afirmou que isso (suponho que a repressão em geral) vai contra a cultura banto. Infelizmente, nessa como noutras culturas, há demasiados exemplos de autoritarismo e repressão para podermos falar assim.
A UNITA, na Assembleia Nacional, falou da repressão nos seus bastiões. Mas, em vez de o fazer em nome da liberdade, sublinhou que o caso era com um português e que a polícia foi lá quando ele chamou e que ele não pagava salários. O problema, pelos vistos, não é não pagar salários, nem haver repressão, mas haver um português.
Cada um falou da sua região, não do país.
Se querem imitar as revoltas árabes há dois procedimentos básicos: primeiro, promover o sentimento do país, da unidade nacional (até na Líbia, onde as divisões tribais são muito importantes, todos sublinham que o país é só um e a liberdade é para todo o país); segundo, promover as reivindicações de liberdade, justiça e bem-estar, independentemente de quem reprime, ou de quem é reprimido, ou de quem manda reprimir.
A UNITA, na Assembleia Nacional, falou da repressão nos seus bastiões. Mas, em vez de o fazer em nome da liberdade, sublinhou que o caso era com um português e que a polícia foi lá quando ele chamou e que ele não pagava salários. O problema, pelos vistos, não é não pagar salários, nem haver repressão, mas haver um português.
Cada um falou da sua região, não do país.
Se querem imitar as revoltas árabes há dois procedimentos básicos: primeiro, promover o sentimento do país, da unidade nacional (até na Líbia, onde as divisões tribais são muito importantes, todos sublinham que o país é só um e a liberdade é para todo o país); segundo, promover as reivindicações de liberdade, justiça e bem-estar, independentemente de quem reprime, ou de quem é reprimido, ou de quem manda reprimir.
tribalismos 1
Parte dos chefes de serviços na Faculdade de Ciências Sociais foram demitidos. Os alunos, que se queixavam dos maus serviços, agora dizem que houve tribalismo porque os demitidos eram todos bakongo.
Então, quando os nomearam todos não houve?
Então, não funcionavam bem e, afinal, quando os demitam não querem que os demitam?
Então, não estão vocês, alunos, a fazer uma leitura tribalista?
Então, quando os nomearam todos não houve?
Então, não funcionavam bem e, afinal, quando os demitam não querem que os demitam?
Então, não estão vocês, alunos, a fazer uma leitura tribalista?
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Angola terá plano de segurança rodoviária
Já não era sem tempo. Será que vão arranjar e alargar as estradas?
reformas democráticas
O MPLA tem conduzido as reformas democráticas (o que é natural, pois está no poder). Alguns angolanos andavam desconfiados disso, apesar das evidências.
estrangeiro
José Eduardo dos Santos, afinal, também é estrangeiro. Entrou ilegalmente pela província do Uíge.
khadafi suave: 400 mortos
Disse o guia imortal da revolução socialista islâmica da Líbia: "Ainda não usámos a força, mas iremos fazê-lo se for preciso."
Se já morreram cerca de 400 manifestantes sem uso de força, quando usarem a força quantos vão morrer? Ou morre o ditador?
Se já morreram cerca de 400 manifestantes sem uso de força, quando usarem a força quantos vão morrer? Ou morre o ditador?
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
listas 1
As listas de pagamentos para colaboradores do ISCED-Benguela relativas ao ano transacto estavam 'gatadas': tinham vários nomes de colaboradores que nunca deram nenhuma aula. A Reitoria e o Decanato mandaram rever tudo. Embora os pagamentos se tenham atrasado por isso, não havia nada mais a fazer. É um ponto a favor da nova direção, sem dúvida.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
descubra quem é o pai
"O teste de paternidade, o conhecido exame de DNA já pode ser feito em Angola, na Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, em Luanda." - lembrava O apostolado. A notícia, que também passou nas televisões, parece não ter sido notada. É pena. Porque são notícias destas que vale a pena ouvir. Isso, sim, é um país a avançar.
dom gabriel mbilingi
"O homem é protagonista, o centro e o fim de toda a vida económico-social, como ensina a Igreja" disse há dois dias o presidente da CEAST. Nem devia ser preciso lembrar mas, nos tempos que correm...
casa de angola
Continuam as ilegalidades na Casa de Angola em Lisboa. Será que o edifício tem um poço de petróleo por baixo?
jazz em benguela
Dizem que Chico Rasgado organizou uma banda de jazz em Benguela e vai promover um Festival em princípios de Abril, na Baía Azul. Blue bay, blue-jazz. Boa sorte!
à chapada
Segundo o 'Club-K' a administradora de Malanje esbofeteou uma responsável pelo protocolo do governo da província. É de nível. É realmente necessário repor os valores morais.
acampamento da juventude
Vê-se o noticiário da TPA e ficamos sem saber: qual juventude? é um acampamento da JMPLA ou da juventude angolana?
isced benguela com falta de salas
A nova direcção do ISCED-Benguela queixa-se, com motivos, de falta de salas. Entretanto, segundo se diz, o novo decano exigiu de imediato, à responsável pela finanças da Instituição, que fosse buscar dinheiro para pagar um jipe Fortune. Colocou um piso novo, brilhante e escorregadio nas escadas de acesso do edifício principal. Em suma: gastou dinheiro que servia para salas de aula.
andar para trás é caminho?
A UNITA lançou um comunicado veemente a propósito das perseguições dos seus militantes. Apresentou provas e testemunhos. Acredito que, por aí, captou a simpatia da população.
Lamentável é a total falta de senso de Estado, de clareza de conceitos e de isenção no retrato do próprio país. Para além de querer capitalizar sobre um descontentamento que se está a gerar sem ela, fora dela e que nem sequer deu sinais públicos ainda.
Confundindo tudo, o comunicado da UNITA mistura liberalismo, pobreza, burguesia, MPLA, estrangeiros e... falar bem português. Se a UNITA, uma vez no poder, expulsasse os estrangeiros todos, marginalizasse os que falam bem português, acabasse com a burguesia e suprimisse o liberalismo ficávamos mais atrasados que a Coreia do Norte. Querem repetir os erros do partido único? É por isso que o povo não vê a UNITA como alternativa, embora a veja como um partido de oposição. Ela não fala do futuro. Não oferece um futuro aos angolanos. Oferece-lhes o passado novamente, com os mesmos defeitos de antes.
Angola precisa de uma oposição moderna, séria, com soluções concretas e credíveis. Além disso, precisa de quadros, uma equipa nacional não de futebol mas de quadros. Não é com preconceitos e ressentimentos que um partido vai galvanizar os quadros do país para melhorar a situação social e económica.
Lamentável é a total falta de senso de Estado, de clareza de conceitos e de isenção no retrato do próprio país. Para além de querer capitalizar sobre um descontentamento que se está a gerar sem ela, fora dela e que nem sequer deu sinais públicos ainda.
Confundindo tudo, o comunicado da UNITA mistura liberalismo, pobreza, burguesia, MPLA, estrangeiros e... falar bem português. Se a UNITA, uma vez no poder, expulsasse os estrangeiros todos, marginalizasse os que falam bem português, acabasse com a burguesia e suprimisse o liberalismo ficávamos mais atrasados que a Coreia do Norte. Querem repetir os erros do partido único? É por isso que o povo não vê a UNITA como alternativa, embora a veja como um partido de oposição. Ela não fala do futuro. Não oferece um futuro aos angolanos. Oferece-lhes o passado novamente, com os mesmos defeitos de antes.
Angola precisa de uma oposição moderna, séria, com soluções concretas e credíveis. Além disso, precisa de quadros, uma equipa nacional não de futebol mas de quadros. Não é com preconceitos e ressentimentos que um partido vai galvanizar os quadros do país para melhorar a situação social e económica.
rima ingénua: quem se manifestar vai apanhar
O secretário-geral do MPLA, afinal, é poeta. Pelo menos sabe fazer rimas. De mau gosto, é certo, mas rima. E, no contexto das afirmações, até mete medo, porque vem a ameaça (lembram-se da guerra? Então? Melhor é ficarem quietos).
Um cargo como o de secretário-geral do Partido-Estado precisava de uma figura de nível, que mostrasse respeito pela dignidade e liberdade das pessoas e pela Constituição. Afirmações dessas apenas dão razão às oposições, para além de revelarem uma total falta de nível.
Um cargo como o de secretário-geral do Partido-Estado precisava de uma figura de nível, que mostrasse respeito pela dignidade e liberdade das pessoas e pela Constituição. Afirmações dessas apenas dão razão às oposições, para além de revelarem uma total falta de nível.
ensino superior em benguela - 1
O novo decano do ISCED-Benguela já mostrou todo o seu valor: "agora é a minha vez, quem não quiser que se demita". Estamos juntos?
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