domingo, 10 de junho de 2012
fábricas a seco junto ao rio catumbela
O anúncio da criação de novas unidades fabris em Benguela deixou alguma comunicação social alvoroçada. Sem dúvida, a província precisa disso, não poderá desenvolver-se baseada só na refinaria e na concentração de terminais de transporte (aéreo, ferroviário, naval).
Mas o alvoroço parece-me excessivo. Em primeiro lugar é preciso vermos o que vai mesmo ser implantado e avaliarmos depois de estar a funcionar. Em segundo lugar é preciso questionarmo-nos, cada vez mais, sobre a validade destes avanços quando continuamos cronicamente deficitários na habitação e habilitação de bairros, na distribuição de água e na produção de energia eléctrica ou de energias alternativas. Em terceiro lugar há que ver em que medida os recursos humanos ligados à província (por história pessoal ou familiar) vão beneficiar da criação destas fábricas. E, não menos importante, as localizações das fábricas em terrenos aráveis.
Como diz o povo: devagar e bem...
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